sexta-feira, 22 de maio de 2009

I dig a Pygmy by Charles Hawtrey and the Deaf Aids... Phase One in which Doris gets her oats!!




Após anos e anos de sucesso, o quarteto se dividiu. Se dividiu muito. E eis o que eu percebi dessa última fase.
George Harrison tocava apenas o que Paul mandava. Lennon compunha muito bem ainda, mas nessa altura do campeonato ele queria mesmo era apenas viver com sua mulher, a quem muito amava e queria fazer arte.
As brincadeiras tiradas em studio refletem um resto de boa atmosfera que ainda havia entre os três (Ringo, John e George), sendo interrompidos pelos assuntos de trabalho ou apelos de Paul, que se preocupava mais em compor canções bregas como "The Long and Windiind Road" e a própria Let It Be. Me desculpem os que gostam, mas nunca vi canções mais comerciais. Essas devem tocar na globo ainda uma vez por mês, é so prestar atenção no Faustão.
Contudo, a banda era boa, estava boa. Ainda sã e atenta, centrada em ensaios e jams sessions divertidas, as quais cansariam demasiadamente ao final do período, sendo mal editadas ou simplesmente editadas de maneira mais alternativa seja por causa da preguiça ou da porra-louquice.
Essas últimas músicas estavam muito boas. Você não viajava mais em questões lisérgicas ou psicodélicas, mas você aproveitava e cantava. Diz-me um amigo que Beatles é perfeito com um violão e duas ou mais pessoas que se garantam em cantar mais ou menos direitinho. Eu concordo!
Só sei que o período que mais chamou minha atenção e me conquistou foi o período final. Ali você percebe quem é quem, quem é o banqueiro, quem é o artista, quem é o músico e quem apenas é um Beatle. É estranho isso, mas foi o que aconteceu. Me apaixonei por essa banda logo por causa do período onde havia mais conturbação entre eles.
Apaixonei-me especialmente por Jonh Lennon, a quem parece ser uma pessoa muito boa, daquelas que você bate o olho e fala... "que pessoa massa, meu deus!" Deus, contudo, tem de enviar um de seus anjos da morte para pegar essas pessoas, fazendo parecer um pecado tal situação... alguém tão legal estar na Terra. (Vai ver ele sabe que é tão raro tal pessoa aparecer, que pega logo pro céu, por que lá é que tá faltando também). A única outra pessoa que me lembro agora que era tão massa quanto John e foi tragicamente tirado do nosso conviver é Ayrton Senna.
De qualquer maneira, hoje... escolhi meu beatle favorito. A escolha era uma que eu já sabia, mas estava relutando em aceitar inconscientemente por ter pessoas perto de mim as quais eu respeito a opinião, e gostam mais de Paul Mcartney por exemplo. Jonh Lennon é o cara e não merecia um Chapman em sua vida.
Aquele último show no rooftop da Apple Studios foi muito foda. Quando assisti ao documentário, percebi um clima de nostalgia ali. Quem assiste hoje, como eu, pensa... "porra, é a última vez dos caras!!!! Ninguém vai fazer nada?" Músicas como Don't Let Me Down ficaram completamente imortalizadas nas versões do rooftop. Dig a Pony tem um sentimento de saudade, Get Back de raiva, especialmente na segunda vez que eles tocam, que é só pra irritar os policiais. Aquela apresentação é mágica. Você percebe que não existem mais os reis do yeah yeah yeah... mas apenas músicos consagradíssimos e ao mesmo tempo pessoas simples (a puxar por Lennon, Harrison e Ringo), que desejam os melhores sentimentos pro mundo. É uma parte da história da banda, da história da música, da evolução do rock, pop e alternativo que dá pra fazer cair uma ou duas lágrimas, pra quem sabe o que significou os Beatles pra a arte contemporânea mundial.

Bem... banda foda... caras fodas, todos em seus altos e baixos...guitarras, baterias e teclados... VOZ!



*** "Eu curto um Pigmeu" por Charles Hawtrey and the Deaf-Aids. Capítulo um: onde Doris consegue sua transa! ***

4 comentários:

caso.me.esqueçam disse...

ah, não consigo chama-los de "musicos". musicos compoem, os beatles pariam, era absolutamente natural e lindo. eles são maiores que eles mesmos.

Renato Gardel disse...

Um ar de mistério nesse post... por um acaso é uma tentativa de diminuir sir Paul McCartney?
Bom, gosto de todos os Beatles, nem um em especial, mas po, não concordo com suas colocações sobre Paul... ele é o cara, adoro o tom da sua voz, o baixo dele é sensacional além disso, comercial todos eles são, afinal são músicos e precisam de sucesso pra sobreviver. Pense melhor antes de tentar formar "mocinhos e bandidos"!

Moica77 disse...

Concordo com o Renato. Paul era o mais preocupado com a banda. Chamar as musicas "The Long and Windiind Road" e "Let It Be" de bregas foi pra cair o cú da bunda.

Fernanda Melo disse...

Que merda de texto, vc foi muito juvenil em suas colocações...

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