quarta-feira, 25 de março de 2009

Afetamina!!!

Para esquentar os corações e mentes daqueles que estão esperando pela 3ª edição do Festival Nordeste Independente, fizemos um bate-bola com as bandas que vão nos presentear com grandes shows no próximo dia 3. Entrevista curtas, com perguntas diretas... Começamos com a banda paraibana AFETAMINA.

O AFETAMINA é um grande exemplo de rock n' roll feito da forma mais suja e louca. Letras sem o mínimo de pudor e riffs no mais alto volume dão asas a instigadíssima performance da banda. Marcelo Careca (voz) lidera o grupo, que conta com Bruno (baixo), Caio (guitarra) e David (bateria). O AFETAMINA já tocou ao lado de Matanza e Dead Fish, além de outros importantes nomes locais.
Depois de algum tempo sem apresentações, eles voltam para apimentar a programação do Nordeste Independente. Vão abrir o festival com o que promete ser uma das mais animadas apresentações da noite.

Entrevista


1- Entre idas e vindas, shows e recessos, trocas de integrantes e cachaças, defina o Afetamina em 3 linhas.
O som está um pouco mais sujo, no bom sentido da palavra. Temos duas figuras novas que ajudaram a montar uma nova roupagem para o som da banda. A essência continua. Andamos querendo gravar as coisas para mostrar a algumas pessoas que levaram fé no que a gente tá fazendo. Mas tocar ao vivo continua sendo a melhor coisa.

2- Como o som(letras) que vocês fazem refletem no dia-a-dia de cada um?
São todas composições do vocalista Marcelo Pirez. Porém todos nós bebemos. Viver a realidade de uma cidade como João pessoa, que mais cheira a praia do que qualquer outra coisa, pode causar efeitos colaterais em algumas pessoas que preferem o aroma do centro velho e sujo da cidade. A Afetamina se preocupa bastante com isso.

3- Depois que locais da cena rock como Galpão 14 e Ksa Rock fecharam, como a banda vê o cenário rock de João Pessoa?
Há anos que a “cena rock “ de João Pessoa vem se definhando por consequência de vários fatores. Pra gente, a tal “cena rock” é se reunir na casa de amigos, tirar som e tomar cachaça.Por que não poupar esforços por uma “cena” de um lugar onde a oferta é maior do que a procura; onde as bandas se auto produzem, as vezes pela busca de algum tipo de status, com objetivo focado pra fora da cidade? Ou seja, atualmente não há CENA ROCK ... fora dos quintais.

Foto: Rafael Passos (http://www.flickr.com/photos/rafaelmago)
Entrevista: João Paulo e Eliseu Lins.
Apresentação: João Paulo, André Duende e Eliseu Lins.

Por: Coletivo Mundo

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