r que concentra um grande caldeirão de criatividade em ebulição constante.
A cidade que uma vez viu a explosão do movimento Jaguaribe Carne agora tem a oportunidade de respirar mais uma vez a cultura pessoense propriamente dita, traduzida na música popular misturada com os rítmos que mais expressam a brasilidade no contexto geral.
Através dos maracatus, cirandas e côcos, entrelaçando-se com os grooves e elementos de terreiro, a Brasis não apenas revive a música brasileira, como também expressa um sentimento contido em toda uma geração de jovens universitários.
A força de luta dessa classe, vista tanto da posição social quanto da filosófica, une-se ao amor que se tem pela cidade natal, pelo estado e pelo desejo de fazer cultura e arte, sendo soprada aos ouvidos de quem merece saber que não está só na guerra pela vida e pelo conhecimento.
Fundada em 2009, como projeto da musicista Eliza Garcia, a banda se apresentou em algumas festas universitárias, logo conquistando o público com suas releituras da época da tropicália e de músicas locais. Em setembro do mesmo ano, a banda participou do 4º Festival Cantatorre, organizado pela articulação cultural do Bairro da Torre em João Pessoa, em parceria com a secretaria de cultura (FUNJOPE).
A banda recebeu críticas positivas em relação às apresentações e à proposta geral. O clima de brasilidade, de suingue, pode ser percebido quando da excelente performance de Rafael Araújo, fazendo um papel de Lead Singer que há tempos não se via ou não se percebia em cima do palco. A força do compasso fica por conta de Eliza, comandando ritmos fortes que casam muito bem com a Alfaia de Jackeline Aires. Nas cordas, Milena Medeiros, Igor D'Angelis e Góis dão cores a músicas como “Zanzá” (de autoria de Bombinha – compositor do bairro da Torre), “O Legado de Matias”, “Meia Lua”, “Dos Dois aos Doze” e outras.
Dando voz a tantos sentimentos calados pelo passar do tempo ou por imposições da vida, a Brasis chega mostrando de novo alguns conceitos básicos, com alegria e musicalidade, relembrando ou, por vezes, ensinando o que é ser Pessoense, o que é ser Paraibano e Brasileiro.
Brasis é:
Milena Medeiros – Violão
Rafael Araújo – Vocal
Eliza Garcia – Bateria
Jackeline Aires – Percussão
Góis – Contrabaixo
Igor D'Angelis - Violão
Contato:
gerson.abrantes@gmail.com
(83) 8896-6021 - Gerson Abrantes, Assessoria e Produção
Links:
[link] http://www.youtube.com/watch?v=ZeRltFpJ-dA - (Dos dois aos Doze - Ao Vivo no Cantatorre 2009)
1 comentários:
cacete! nunca tinha ouvido nada da banda ate seguir o link deixado. muuuito legal, velho! mesmo! a musica fica instantaneamente na cabeça, mas nao eh nojenta hehehe oooww, fas esse povo gravar material que eu quero ouvir e divulgar!
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